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ARTE CÓPTA EM ETIÓPIA - SÃO JORGE MATANDO O DRAÇÃO

ORIGEM: https://www.pinterest.com/jmarchit/san-giorgio-e-il-drago/

ARTE CÓPTA EM ETIÓPIA - ATIZADO DE CRISTO NO RIO JORDÃO POR SÃO JOÃO BATISTA

ORIGEM:http://gabinetedehistoria.blogspot.com.br/2015_06_01_archive.html

ARTE CÓPTA NO EGITO, SÍRIA E PALESTINA (SÉCULOS IV, V E VI d. C.)

 

“Toda Luz vem do Oriente”, li essa frase num livro por esses dias, e no caso da pintura, tem toda razão de ser, pois de forma paralela, a arte religiosa no Oriente caminhava com suas próprias pernas, a ponto de influenciar a arte Ocidental, que era produzida em Roma. Posteriormente na cidade Bizantina, que como já falamos no capítulo anterior, passa a ser mais que uma pintura decorativa dos interiores das igrejas, e passa a ser também um elemento de doutrinação dos fiéis, principalmente daqueles que não sabiam ler os evangelhos, ou não tinha acesso a eles, ficava mais claro conhecer a vida de cristo através das pinturas que são encontradas dentro das igrejas até hoje.

A arte Cópta surgiu entre as regiões do Egito, Síria e da Palestina, proveniente dos povos cristianizados que viviam nessas regiões, abordavam temas Cristãos, produzindo pinturas coloridas e em muitas tem como resultado final uma cena de continuidade da mesma figura, apresenta um desenvolvimento na pintura de personagens juntos com o retrato da paisagem, feitas no período compreendido entre os séculos IV, V e VI d.C. devem ser consideradas pinturas Naïfs, das mais primitivas. É na arte Cópta que vamos encontrar, pela primeira vez, os santos e principalmente Cristo retratado com Auréola com cruz, simbolizando a figura de Cristo como divindade, que morreu crucificado, retornou dos mortos e passou a ser um ser com evolução espiritual.

A mesma confirmação da origem Oriental de temas da arte cristã primitiva podemos encontrar através de exames mais aprofundados em manuscritos com iluminuras, o mais famoso pela beleza do desenho e pelo colorido é o Gênesis da Biblioteca Imperial de Viena, na Áustria, que irá influenciar muitos artistas durante a idade média.

Obras como o Codex Purpurus de Rossano, um Evangelho Siríaco do Século VI, onde mostra o Cristo vestido com túnica semelhante aos antigos Filósofos, com barba e cabelos longos, e Auréola com Cruz, que está segundo a pesquisa, no museu de Rossano na Itália; O Codex Purpureus de Rossano, o Gênessis de Viena, o Evangelho de São Marcos, A última Ceia junto com Parábola do lava pés, são obras que dialogam entre si, por ter um fundo de cor púrpura, os personagens tem um rico e vibrante colorido, estão contornados e existe a utilização da escrita, em algumas das representações, tal como encontramos na pintura Naïf contemporânea.

Podemos encontrar outros exemplos como o Evangelho de Rabula, feito no ano de 586 d.c., que traz uma escrita em língua siríaca, e o modelo mais posterior, que recebe o nome de Fólio 14 Ascensão de Cristo, produzida na região entre a Síria e a Mesopotâmia, onde fica bem evidente a ligação com a arte Naïf nas cores quentes utilizadas na representação.

 

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