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Imagem de Enzo Ferrara em visita a Pinacoteca do Estado de São Paulo - 2016 - Ao lado obra Leitura de Almeida Júnior - 1892

 

A Pinacoteca do Estado de São Paulo, primeiro museu de arte de São Paulo pertencente ao governo do estado, completou 100 anos de existência em 2005. Foi inaugurado em 1905 com vinte e seis pinturas de oito artistas, transferidas do Museu do Estado, hoje Museu Paulista, e atualmente conta com mais de 7.732 obras, que completam todas as linguagens visuais: pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia, instalação, e objetos.

Na formação de seu acervo e na sua atuação desde sua fundação, o Museu prioriza a produção artística brasileira, mantendo constante diálogo com a arte internacional através de exposições temporárias.

Sua abrangente coleção engloba a produção artística desde a metade do século XIX até a arte contemporânea, contando com a participação de artistas brasileiros nascidos ou radicados no Brasil, artistas estrangeiros e obras nacionais e internacionais que tiveram o Brasil como tema.

Vários catálogos e trabalhos acadêmicos foram publicados ao longo desses mais de cem anos, apresentando a diversidade de seu acervo, documentado e discutindo a relação entre a produção artística e seu papel na vida moderna e contemporânea.

A obtenção de obras se deu por meio de uma articulada relação entre o poder público e a iniciativa privada que possibilitou as aquisições, doações de colecionadores, artistas e familiares, empresas e organizações culturais, transferências de outras instituições, premiações dos salões e bolsas de estudo vinculadas à incorporação de obras.

O Museu teve o seu primeiro regulamento em 1911, com um projeto apresentado por José de Freitas Valle. Sofreu mudanças em seu acervo e alterações em sua sede, compartilhando o espaço com outras instituições, até se estabelecer definitivamente na Avenida Tiradentes em 1947. Somente em 1990 conquistou a ocupação total do prédio, e, recentemente, em 2004, incorporou mais um edifício, a Estação Pinacoteca, localizada a 400 metros da sede, onde foi criado o Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, que tem por objetivo incentivar e divulgar a produção gráfica brasileira, e o Centro de Documentação e Memória e a Biblioteca.

Ao longo desses anos a Pinacoteca do Estado de São Paulo foi dirigida por inúmeros profissionais da área artística. Aos poucos, as diretrizes foram sendo estabelecidas e sua política cultural foi sendo consolidada, mas somente a partir do final da década de 1970 é que a instituição iniciou a modernização de seu acervo, até então centralizada na produção de arte acadêmica.

A seleção de obras e a descrição da visita nos espaços expositivos tem como objetivo apresentar um breve recorte do amplo acervo, comtemplando obras do século XIX, desde a vinda da Missão Francesa, quando o ensino acadêmico foi introduzido no Brasil, até o início do século XX, bem como algumas obras modernistas, que como o passar do tempo foram conferindo identidade à arte brasileira. Há mais de quarenta anos, diversas gestões vêm investindo no sentido de atualizar a coleção, abrangendo a produção moderna e contemporânea e preenchendo as lacunas de todo o período. Hoje a pinacoteca tem um acervo representativo da arte brasileira e desafia o visitante provocando um diálogo entre a arte acadêmica, moderna e contemporânea. É um espaço em que as diferenças convivem e coexistem, comtemplando a sua formação e os seus desdobramentos.

A presença da arte internacional também se ampliou ao longo dos anos, om constantes exposições temporárias, conectando a arte brasileira com as mais diversas culturas.

No período em que a visita foi realizada estava em exposição temporária a exposição de Paisagem nas Américas, Pinturas da Terra do Fogo ao Ártico, um rico mosaico de paisagens distintas ampliando a identidade visual do Continente Americano.

Baía da Guanabara vista da Ilha das Cobras

 

I. Pinacoteca do Estado de São Paulo

 

Sua história começa antes de sua fundação com a Sociedade Propagadora da Instrução Popular, criada em 1875, que se converteu no Liceu de Artes Ofícios de São Paulo em 1882, ministrando cursos de artes aplicadas gratuitos.

O Museu do Estado, depois denominado, Museu Paulista, foi criado para abrigar uma eclética coleção com espécimes da história natural, gravuras, quadros, armas e indumentárias, fruto da doação de Francisco de Paulo Mayrink, que abrangia a coleção do coronel Joaquim Sertório e a coleção Pessanha.

Inicialmente instalado no Largo do Palácio e depois em um prédio da Rua da Consolação, em 1893 se estabeleceu no prédio – monumento do Ipiranga, onde hoje se encontra. Este museu seu origem à Pinacoteca, ao Museu de Etnologia e ao Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

Em 1897 teve início a construção do edifício do Liceu de Artes Ofício projetado pelo escritório de Ramos Azevedo. A Pinacoteca do Estado de São Paulo foi criada por iniciativa do governo do Estado, na gestão de Jorge Tibiriçá, e inaugurado em 25 de dezembro de 1905 como uma galeria de pintura, integrada ao prédio do Liceu de Artes e Ofício, sob a responsabilidade do engenheiro Ramos de Azevedo.

Seu acervo inicial era composto por 26 pinturas transferidas do Estado, de importantes do final do século XIX e início do século XX: Antonio Ferrigno, Antonio Parreiras, Benjamin Parlagreco, Berthe Worms, José Ferraz de Almeida Junior, Oscar Pereira da Silva, Pedro Alexandrino, e Pedro Weingärtner.

Em seu primeiro regulamento a Pinacoteca estava subordinada à Secretaria do Interior e da Justiça. Nessa época foram adquiridas pelo Estado 33 pinturas de artistas brasileiros e estrangeiros, graças ao apoio de José de Freitas Valle. Em 1911 aconteceu a I Exposição Brasileira de Belas – Artes, que manteve artistas no exterior, aprimorando seus estudos em renomados centros artísticos, prevendo no contrato que, no seu retorno, eles doariam obras de sua autoria, bem como cópias de trabalhos célebres. Entre os artistas contemplados  destacam – se: Anita Malfatti, Francisco Leopoldo e Silva, Mario e Dario Villares Barbosa, Paulo Vergueiro Lopes de Leão, Túlio Mugnaini e Victor Brecheret. Em geral todas essas obras seguiram as normas propostas pela academia, com exceção de duas, que se tornaram obras representativas do modernismo brasileiro: Tropical, de Anita Malfatti e A Carregadora de Perfume, de Victor Brecheret. 

Entre 1911 e 1913 foram realizadas exposições individuais de artistas brasileiros e estrangeiros e mostras internacionais como: Arte Espanhola e Arte Francesa, quando novas obras foram incorporadas.

No final da década de 1920 entraram para o acervo as obras: Bananal, de Lasar Segall e São Paulo, de Tarsila do Amaral, que foram as primeiras obras modernistas incorporadas ao acervo de um museu brasileiro.

Na década de 1930, uma série de eventos fez com que o museu permanecesse fechado por dois anos e o seu acervo ficou sob responsabilidade de diversos órgãos públicos. A ala de seu prédio foi requisitada para a instalação do Grupo Escolar Prudente de Moraes, houve uma ocorrência de incêndio em sua dependências, e na Revolução de 30 e 32 o prédio foi utilizado como abrigo militar.

Em meio a esses acontecimentos foi criado o Conselho de Orientação Artística, “órgão consultor para assuntos relacionados ao ensino e à proteção das Belas Artes.” No ano seguinte, por determinação de um decreto, sob a responsabilidade de Paulo Vergueiro Lopes de Leão, a guarda da Pinacoteca passou para a Escola de Belas Artes de São Paulo. Em 1934 entrou para o acervo a obra O Mestiço, de Cândido Portinari, e em 1936 o acervo foi transferido para o antigo prédio da Imprensa Oficial, na Rua Onze de Agosto.

Em 1937 foi inaugurada a sala Henrique Bernardelli, com mais de 600 obras deixadas em seu testamento, que incluía trabalhos de sua autoria e de deus irmãos, Rodolfo e Félix, entre outros e, em 1944, o Museu adquiriu o espólio artístico de Pedro Alexandrino, atingindo nessa época 1000 obras em seu acervo.

A gestão ficou a cargo do pintor Túlio Mugnaini (1944 – 1965), que priorizou a aquisição de obras acadêmicas.

No ano de 1947, a Pinacoteca retornou ao edifício da Avenida Tiradentes, quando ocorreu uma nova transferência de obras do Museu Paulista que na época tinha como diretor Sergio Buarque de Holanda. Em 1948 foi extinto o Conselho de Orientação Artística e a Pinacoteca ficou subordinada à Secretaria do Governo.

Dois projetos marcaram essa gestão: Conferência Passeio (1951), em que artistas como Anita Malfatti, Alípio Dutra, Quirino Campofiorito e Georgina de Albuquerque, entre outros, acompanhavam os visitantes apresentando obras e aspectos da produção dos artistas e a Pinacoteca Circulante (1952), que exibia obras do acervo no interior paulista.

Ainda na gestão de Túlio Mugnaini o museu recebeu em doação as coleções das famílias Azevedo Marques, Silveira Cintra, a de Julieta Bueno de Andrade Noronha e do pintor Dario Villares Barbosa, que deixou em testamento 248 obras de sua autoria.

O jornalista e crítico Gonçalves assumiu a direção da Pinacoteca (1967 – 1971), subordinada à Secretaria da Cultura, Esporte e Turismo, quando compartilhava seu prédio com a Escola de Belas Artes, o Serviço de Fiscalização Artística, a Escola de Arte Dramática, o Conservatório Estadual de Canto Orfeônico e o Liceu de Artes e Ofício.

A gestão de Delmiro Gonçalves foi marcada tanto pela entrada de obras correspondentes à segunda fase do Modernismo Brasileiro, como também de Artistas contemporâneos, entre eles: Tomie Ohtake, Manabu Mabe, e gravuras de Marcelo Grassmann. Atingindo um número de 2000 obras em seu acervo.

Em 1970 foi criado o novo Conselho de Orientação Artística (C.O.A.), que até hoje norteia as ações da Pinacoteca, que se tornou responsável pala manutenção das políticas públicas. No mesmo ano a Pinacoteca foi fechada para reforma e seu acervo exibido em instituições de São Paulo e Rio de Janeiro.

Outro Fator determinante para a atualização do acervo foi a mudança do Salão Paulista de Arte Moderna para Salão Paulista de Arte Contemporânea, que em 1969, quando os trabalhos premiados foram incorporados ao acervo, entre eles, Antônio Henrique Amaral e Lothar Charoux.

O pintor Clóvis Graciano teve uma breve passagem na direção da Pinacoteca quando a Escola de Belas Artes foi transformada em Faculdade de Belas Artes de São Paulo, permanecendo no mesmo local. Em seguida, a diretoria ficou a cargo de Walter Wey, diplomata e crítico de arte, e, em 1973, com a conclusão da reforma, a Pinacoteca foi reaberta com a exposição As Serigrafias de Vasarely , Seus Mestres e Seus Amigos que deu início às mostras de curta duração, que até hoje dinamizam a programação.

Na gestão de Aracy Amaral (1975 – 1979), historiadora e crítica de arte, foram determinados critérios de aquisição e ficou evidente o compromisso do museu com a produção de vanguarda. Muitas obras foram incorporadas através de transferência de órgãos públicos qualificando o acervo, com: Composição n°2 de Maurício Nogueira Lima, Vibração Ondular, de Luiz Sacilotto e Quatro Elementos, de Judith Lauand. Outras foram compradas, como: O Porco, de Nelson Leirner, Ideia Visível, de Waldemar Cordeiro, Bicho: Caranguejo Duplo, de Lygia Clark e Suzana de Leon Ferrari.

A gestão de Aracy de Amaral se destacou pela introdução de inovações. Realizou a primeira exposição de fotografia, Bom Retiro e Luz, um Roteiro: Fotografias de Cristiano Mascaro, inaugurando o acervo de fotografia. Essa exposição também merece por ter sido o marco inicial das ações de integração da Pinacoteca com sua comunidade, que vem sendo intensificada ao longo de todos esses anos e hoje atua em diferentes frentes. Em 1976 foi realizada uma exposição com obras do acervo no exterior, Brasil, Artistas Século XX, na Galeria Artcultural em Paris. A programação de Cursos foi ampliada com o curso de modelo vivo, orientado por Gregório Gruber, locado no Teatro de Arena, que, na época, mobilizou os estudantes de arte e laboratórios de desenho para um público diversificado: Crianças, jovens, adultos e professores, coordenado por Paulo Portela Filho.

A gravura também teve destaque em exposições como: A Arte e Seus Processos: Papel como Suporte, Aspectos da Gravura em Metal no Acervo Aspectos da Litogravura na Coleção da Pinacoteca.

Na sequência, Fabio Magalhães, museólogo, assumiu a direção (1979 – 1982), quando o museu passou a ser subordinado à Secretaria do Estado da Cultura, deu continuidade às ações de Aracy Amaral, instalou o Gabinete Fotográfico, com a Coordenação de Rubens Fernandes Jr, Ampliando as doações deste segmento e incentivando a produção desta linguagem. Adquiriu através de compras e doações obras contemporâneas significativas, entre elas; Nuvens, de Carmela Gross, e Glub-Glub, de José Resende. Em 1982 o Edifício foi tombado pelo Condephaat.   

A Gestão da historiadora de arte Maria Cecília França Lourenço (1983 – 1987) foi marcada pela campanha de ocupação total do prédio da Pinacoteca. Com o projeto Releitura, em que artistas eram convidados a realizar uma interpretação pessoal de obras do acervo, provocou um diálogo das obras do século XIX com a produção contemporânea. Exposições em destaque em sua gestão foram Ateliê Osirarte: Pintura sobre Azulejo, com obras de Volpi, Zanini, Hilde Weber e Gerda Brentani, Dezenovevinte: uma Virada no Século, que reuniu 89 artistas do período.

Em sua gestão foram ampliados os projetos do Museu para crianças e jovens, criação do projeto Ateliê no Parque, com atividades ao ar livre. Nessa época foram introduzidas no acervo obras representativas de artistas nipo-brasileiros, como também a doação da abrangente coleção de Alfredo Mesquita, fundador da Escola de Arte Dramática, destacando: Di Cavalcanti, artistas integrantes da Família Artística Paulista e Mira Schendel.

Lourdes Cedran, artista plástica, assumiu a direção da pinacoteca em 1988 permanecendo no cargo até 1990. Nessa ocasião, em decorrência da campanha lançada por Maria Cecília França Lourenço, a Faculdade de Belas-Artes foi transferia para a Vila Mariana.

Quando Maria Alice Millet, crítica de arte, foi nomeada diretora (1990 – 1992), iniciou a recatalogação de obras e a reestruturação do setor de museologia. Organizou diversas exposições, entre elas: Memória Paulista, apresentando uma retrospectiva de Benedito Calixto, O Desejo na Academia: 1847-1916 e Baladas na Cidade de São Paulo, com gravuras de Evandro Carlos Jardim.

Em 1992 foi nomeado diretor Emanuel Araújo, artista plástico e curador, permanecendo no cargo por dez anos. Em sua gestão a Pinacoteca passou por um processo de revitalização em vários setores. Foi criada a Associação dos Amigos da Pinacoteca do Estado, que até hoje viabiliza atividades de divulgação, conservação e ampliação do acervo e captação de recursos em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura. Em 1994 teve início a restauração do prédio, projetada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, e concluída em quatro anos, uma obra impactante pela sua beleza e funcionalidade, que recebeu o Prêmio Arquitetura Mies van der Rohe. O Jardim da Luz, restaurado em 1999, foi integrado ao edifício e inaugurado com a exposição de Esculturas Monumentais Europeias. Foi criado o Laboratório de Conservação e Restauro e a Reserva Técnica.

Durante a reforma, destaque para as exposições internacionais: Rodin: Esculturas e Rodin e a Fotografia (1995); Obras Gráficas de Miró (1995); Aristide Maillol (1996); Niki de Saint-Phalle (1997); Camille Claudel: Esculturas, Desenhos e Pinturas (1997); que aconteceu no pavilhão Manoel da Nóbrega no Ibirapuera, Antoine Bourdelle (1998); A Porta do Inferno, de Rodin, que foi visitada por 210.500 pessoas, e mostras coletivas, como De Picasso a Barceló (2001), além de numerosas exposições de artistas brasileiros cobrindo toda a nossa história e exposições contemplando a herança africana na arte e na cultura.

Em 2000, o governo Mário Covas destinou R$2 milhões para a aquisição das esculturas brasileiras permanentes que hoje estão expostas no Jardim da Luz. O acervo nessa época atingiu 5000 obras.

Marcelo Mattos Araujo, museólogo, assumiu a direção em 2002, cargo que até 2009, data da publicação do livro, e teve como objetivo o compromisso de prosseguir com a consolidação técnica e institucional do Museu. A expansão do acervo continuou através do Conselho de Orientação Artística e da Associação de Amigos, cobrindo as lacunas do acervo e priorizando a incorporação de obras contemporâneas. Nesse período, com a doação da coleção Brasiliana – Fundação Estudar para o Museu, importantes obras vêm sendo apresentadas ao público acompanhadas de práticas educativas. Em regime de comodato com a Fundação Nemirovsky, a coleção de obras do modernismo realizada pelo casal José e Paulina Nemirovsky vem sendo exposta em mostras de longa duração.

A Ação Educativa foi reformulada com a elaboração de projetos e uma intensa programação, que tem entre sus objetivos: quebrar a barreira existente entre a instituição do Museu e o grande público, atingir a comunidade do entorno, capacitar professores, desenvolver material didático para atender a necessidade de escolas e professores, visitas monitoradas, integram os funcionários do museu, desenvolver projetos para atender o público com necessidades especiais e possibilitar a inclusão dos socialmente marginalizados.

Foi implantando o projeto História da Arte Brasileira no Acervo da Pinacoteca, em que historiadores e críticos de arte ministram conferências sobre as obras do acervo e o projeto Octógono de Arte Contemporânea, inaugurado em 2003, com o objetivo de debater a produção apresentando trabalhos inéditos e remontagem de obras consagradas no espaço do Octógono.

O programa de exposições temporárias tem sido o núcleo para a identificação e aquisição de obras contemporâneas: Carlos Fajardo, Ester Grispun, Fábio Miguez, Elida Tessler, Arthur Luiz Piza, Iberê Camargo, Stockinger, Gilvan Samico, Arcangelo Ianelli, Evandro Carlos Jardim, Regina Silveira, e Marianita Luzzatti, entre outros. A fotografia que já vinha conquistando seu espaço desde 1980 recebe novo impulso, com áreas reservadas e novas aquisições: Claudia Andujar, Thomaz Farkas, Carlos Moreira, Fernando Lemos e Adenor Condin.

Em 2004 foi incorporada a Estação Pinacoteca, que ocupa o antigo prédio do Deops (Departamento Estadual de Ordem e Política Social), reformado e projetado por Haron Cohen. Este novo espaço permitiu a ampliação da atuação do Museu com a criação do Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, com constantes exposições temporárias e a criação do Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca. Em 2008, no mesmo edifício, ocorreu a implantação do projeto Memorial da Resistência com a intenção de preservar os caminhos da memória da resistência e da repressão contando com um espaço expositivo. (Duprat, 2009).

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